dimanche 18 mars 2018 à 14h
Rassemblement - hommage à Marielle Franco
Conseillère municipale, noire, tuée par la police au Brésil
https://paris.demosphere.net/rv/60846
À Rio, état occupé par l'armée depuis février, la conseillère municipale Marielle Franco, femme noire et lesbienne qui a grandi dans la favela de la Maré, a été exécutée. Elle a toujours lutté pour les droits des femmes, milité pour les droits humains et dénoncé la guerre civile dans les favelas ainsi que le génocide de la jeunesse noire par la police militaire. Il y a seulement 4 jours, elle a dénoncé la violence policière dans la communauté d'Acari. Mardi, elle a également dénoncé encore un autre homicide d'un jeune noir, Matheus Melo, tué à la sortie d'une église. Marielle, présente.
Vigilia em protesto à execução de Marielle Franco.
Transformar luto em luta!
Brutalmente assassinada, com fortes indícios de execução premeditada, Marielle Franco foi uma liderança insubstituível.
Quinta vereadora do Rio de Janeiro mais votada nas eleições de 2016, em um ano e três meses fez um dos mandatos mais produtivos e participativos da nossa história recente.
Na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, foi fortemente atuante na criação de políticas de visibilidade e de combate ao feminicídio, ao genocídio do povo negro, à homofobia, entre muitas outras causas.
Contrariando as estatísticas brasileiras como mãe adolescente, preta, nascida na favela da Maré e lgbt, Marielle foi integrante da Comissão de Direitos Humanos no Rio de Janeiro, depois da sua formação como socióloga pela PUC-Rio e mestre pela UFF como especialista em políticas públicas.
Duas semanas antes de sua execução, Marielle havia assumido relatoria da Comissão da Câmara de Vereadores do Rio criada para acompanhar a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro.
Há poucos dias, nossa vereadora denunciou também pelo twitter uma ação de policiais militares na favela do Acari. "O 41º Batalhão da Polícia Militar do Rio de Janeiro está aterrorizando e violentando moradores de Acari. (…) Acontece desde sempre e com a intervenção ficou ainda pior", escreveu.
Neste momento de dor, nos resta lembrar do seu exemplo. Transformar o luto em luta é seguir o exemplo de Marielle. Exigir que sua morte seja rigorosamente investigada é parte disso.
Igualmente morto na noite de quarta-feira, o companheiro Anderson Pedro Gomes, o motorista que acompanhava nossa vereadora, será também homenageado.
Não irão calar a voz que grita contra a violência.
NÃO CALARÃO MARIELLE!
Lien : https://paris.demosphere.net/rv/60846
Source : https://www.facebook.com/events/4109649993736…
Source : message reçu le 17 mars 02h